Desde que comecei a frequentar o Guarujá, antes minha família ficava
hospedada na Praia da Enseada, ainda assim, uma das grandes diversões era
caminhar por toda a praia de Pitangueiras e ir até a Praia de Astúrias, que
logo pela manhã ou final do dia quando a maré está baixa, é possível caminhar
pelo mar.
Ao lado do Edifício Sobre as Ondas, encravada entre as pedras no morro
que separa as praias de Pitangueiras e Astúrias, totalmente integrada à
paisagem, estava a “casa na pedra”, que sempre mexeu com minha imaginação. Quem
mora lá? De quem é? Como foi construída?
O tempo passa e ela continua lá, com o charme de sempre, com toda sua elegância, colada ao mar.
A casa tem uma espécie de anexo todo envidraçado, com alguns sofás brancos e eu me imaginava ali, sentada, olhando o mar...
Fui pesquisar
um pouco mais para conhecer sua história...
Achei algumas
fotos do interior da casa (que matam parte da minha curiosidade... e perceber
como as rochas são integradas ao interior da casa) no site:
A construção da casa
A Casa da
Pedra, entre as praias Astúrias e Pitangueiras, foi projetada em 1952 pelo
arquiteto ucraniano radicado no Brasil Gregori Warchavick.
Gregori
Warchavchik (1896-1971), veio para o Brasil em 1923 e tinha um escritório de
arquitetura onde foram revelados alguns talentos como Oscar Niemeyer, Vilanova
Artigas, Charles Bosworth e também Henrique Cristofani (ou Verona, como gostava
de ser chamado).
Como o
arquiteto que havia contratado para construir o Edifício Sobre as Ondas, Jayme
Fonseca Rodrigues, acabou falecendo, seu construtor (Roberto Braga) contratou o
escritório de Warchavchik para projetar uma casa debruçada acima do mar.
Verona, que trabalhava no escritório, foi incumbido de projetar a casa que
parece estar dentro do mar, brotando entre as rochas que dividem as praias de
Astúrias e Pitangueiras.
Mazzaropi no Guarujá
A Casa da
Pedra foi cenário do filme “O Puritano da Rua Augusta”, produzido e estrelado
por Mazzaropi (Cia Cinematográfica Vera Cruz, 1965).
Este filme é muito é muito bom e Mazzoropi está impagável como ser Pundoroso!
Seu personagem, sr, Pundoroso, uma empresário paulista extremamente conservador, vai com os filhos até o Guarujá e dá ordem para suas filhas vistam antiquíssimos maiôs. As filmagem acontecem exatamente em frente à “casa na pedra”.
Hoje ela está rodeada de grandes prédios, o que altera a topografia, mas não tira o seu charme e o toque vanguardista. Ela ainda mexe com minha imaginação e com a vontade passar uma tarde sentada naquele sofá branco, olhando o mar...
Seu personagem, sr, Pundoroso, uma empresário paulista extremamente conservador, vai com os filhos até o Guarujá e dá ordem para suas filhas vistam antiquíssimos maiôs. As filmagem acontecem exatamente em frente à “casa na pedra”.
Hoje ela está rodeada de grandes prédios, o que altera a topografia, mas não tira o seu charme e o toque vanguardista. Ela ainda mexe com minha imaginação e com a vontade passar uma tarde sentada naquele sofá branco, olhando o mar...
Amor amar o mar sentido o vento a vida passar.....
ResponderExcluirAmo este meu planeta Terra com suas paisagens, seres, locais e riquezas geográficas maravilhosas e surpreendentes. Minha vida passará por ela como água de rio. Mas as imagens que eu vivi... ficarão
ResponderExcluirQuando garota eu ia para a colonia ali próximo e adorava olhar aquela casa, e me imaginava também sentada ali naquele sofá branco e as vezes coberto...
ResponderExcluirQdo eu era pequena ouvia dizer que aquela casa era do Didi (trapalhões)Mas acho q era mentira. E ate hj morro de curiosidade.
ResponderExcluirNa verdade era o dono da rede Zacharias de pneus o proprietário.
Excluirminha visão da casa é outra : eu sempre passei e vi a casa como que usurpando um terreno que é da marinha brasileira...
ResponderExcluirInvejoso!
ExcluirNão há quem passe ali e não olhe para ela.Acho que muita gente ainda se pergunta como ela se mantem firme com aquelas ondas quebrando a seus pés.
ResponderExcluirNão há quem passe ali e não olhe para ela.Acho que muita gente ainda se pergunta como ela se mantem firme com aquelas ondas quebrando a seus pés.
ResponderExcluirNos anos 70 ficávamos na colônia de férias da Mesbla que fica bem próximo desta casa, naquela época as ruas eram de areia, passávamos pela praia e com a maré baixa íamos até a praia da Pitangueira. Bons tempos, saudades desta época.
ResponderExcluirEu me lembro da Colonia de férias da Mesbla...nós ficávamos na colonia de férias da associação dos funcionários público ,era um pouco mais a frente ,mas na orla. Època muito boa.Anos 66 e daí pra frente.
ExcluirLinda um espetáculo essa casa, cheia de charme disperta curiosidade de todos..um dia quero ver de perto.. uma obra de arte a céu aberto, linda demais.
ResponderExcluirBelíssima.
ResponderExcluirMaravilhosa arquitetura Belíssima
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